
SAE TALKS – RODA DA PROPULSÃO: Vantagens dos Biocombustíveis Avançados para o Meio Ambiente e para a Economia Mundial
Desenvolvimento Nacional
O biodiesel brasileiro é um produto consolidado na matriz energética nacional, com um importante papel na substituição de combustíveis fósseis, na geração de emprego e renda no campo e para a industrialização e agregação de valor em toda a cadeia produtiva.
No mundo, estimular a produção de biocombustível também promove a produção de alimentos.
Se não fosse o biodiesel, não estaríamos produzindo a quantidade de soja que é produzida, e com o atual nível de rentabilidade.
A chegada do biodiesel agregou valor para toda a cadeia, valorizando o óleo vegetal e estimulando a produção de farelo para a indústria de alimentos.
Com mais recurso, o agricultor passou a investir mais em tecnologia, passou a produzir mais matéria-prima e oferecer mais farelo de soja para produzir mais carne de frango, mais carne de suíno, mais leite, produtos que compramos no supermercado.
Nesse sentido, o farelo vira ração para animais – uma proteína vegetal se transformando em proteína animal, que pode ser consumida pelo ser humano.
A produção de alimento cresceu com os biocombustíveis. Hoje no mundo registramos um aumento de produção de biocombustível da ordem de 4 a 6% ao ano. O consumo humano de óleo vegetal não chega a 1% no mesmo período.
Biocombustíveis Avançados
A diferença crucial entre os biocombustíveis de primeira e segunda geração é a tecnologia. No caso dos avançados, é aplicado hidrogênio na matéria-prima para produzir a reação que os transforma em combustível.
É um processo que requer energia elétrica e permite produzir uma série de diferentes produtos combustíveis, da mesma forma que uma refinaria convencional produz gasolina, diesel e querosene para aviação.
– Diesel renovável HVO (sigla em inglês para Hydrotreated Vegetable Oil)
– O querosene de aviação verde SPK (Synthetic Paraffinic Kerosine – pode ser utilizado misturado ao querosene de aviação – também conhecido como Sustainable Aviation Fuel ou Biojet)
– O Naphtha Green é uma demanda constante das indústrias petroquímicas, que estão trabalhando cada vez mais no desenvolvimento do plástico verde. O produto é produzido por hidrotratamento de gorduras e óleos (através da aplicação de hidrogênio e catalisadores). Tem uma densidade energética mais alta que o etanol, tornando-o adequado para ser usado na mistura de gasolina, assim como combustíveis desenvolvidos especialmente para carros de corrida
Convidados:
- Carolina Grassi
Líder de Novos Negócios na Roundtable on Sustainable Biomaterials. - Erasmo Carlos Battistella
CEO na ECB GROUP - Marcelo Gonçalves
Engenheiro de Desenvolvimento de Produto na EMBRAER - Onofre Andrade
Sustainable Aviation Fuels Lead na Boeing Research and Technology Europe - Pedro Scorza
Renewable Fuels, GOL
Moderador Erwin Franieck, Mentor PDI SAE BRASIL
Via Youtube